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Para as Gamer Babes, as meninas nos games

Manolinhos do tio! Tudo beleza?

Essa semana eu gostaria de compartilhar com vocês algumas segundas opiniões sobre alguns jogos e debater um pouco a questão das meninas nos games.

Em um dos meus artigos anteriores, mais precisamente em que eu falava de “Fallout 4” e “Rise of the Tomb Raider” eu omiti um parágrafo no texto do qual achei que pudesse soar ofensivo as meninas. Até então eu não havia jogado novo Tomb Raider, fiz um comparativo com “Uncharted” quase que com desdém, e cai do cavalo!

O jogo é muito bom, e digo mais, o estilo de exploração e personalização, para mim, (Nathan Drake que me perdoe) chega a ser melhor que “Uncharted”.

Mas esse não era meu ponto, o ponto é: Eu não curto jogos em que você deve ser obrigatoriamente um personagem feminino, pronto falei, não é uma questão de  machismo, é uma questão de gosto, para mim é como brincar de bonecas.

Não, não vou deixar de jogar “Tomb Raider”, como eu disse o game é excelente e pretendo chegar até o fim mas isso me fez pensar, será que é errado esse meu jeito de pensar? Será que no fundo eu sou um machista babaca? Vejamos, em um filme em que se é um espectador, você se torna amigo, companheiro ou chegado daquela pessoa ali retratada, você quer ver ela bem. Final feliz ou não nós assistimos até o fim para saber o que aquela pessoa fez para seguir em frente, diferente de um videogame onde se cria um avatar, uma personificação sua em outro mundo para que nós mesmos encontremos o caminho correto (ou mais divertido) para ir adiante.

Sendo assim EU, muá, yo, este que está aqui a trás, prefiro me personificar como um homem, e se tiver aquelas personalizações eu tento deixar ele o mais feio possível para parecer comigo, com nariz de coxinha, torto e com olheiras. É sério viu! Depois eu posto uma foto minha em “Skyrim” rsrsr.

Voltando, Rosalind Wiseman, educadora americana, fez uma pesquisa, ela mostrou para seus alunos uma propaganda do jogo “Game Of War”, (um desses joguinhos de construir cidades no celular), estrelado pela coisa linda da Kate Upton e ficou surpresa pois a molecada não gostou do que via.

Mas o que os meliantes realmente não gostaram foi da postura dela no meio da guerra, lá divando quando deveria estar descendo o cacete na galera. Segue o vídeo
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Então Rosalind se deu conta de que os moleques querem sim, ver mulheres no jogos, poderosas e quebrando tudo.

Mais de 1.400 estudantes de ensino fundamental e médio dos Estados Unidos foram entrevistados em 2014 e 78% dos meninos disseram não se importar com o gênero do personagem.

Não é de se espantar que as garotas venham ganhando mais espaço nos games afinal machismo não está com nada mesmo mas QUEM FOI QUE QUEIMOU O FEIJÃO ONTEM E NÃO LAVOU A LOUÇA?! Zueeeeeraaaaa, brincadeiriiinha! POOFT **havaiana de pau na cabeça** Ai…

Tenho mais uma segunda opinião hoje e também é sobre um jogo que possui um protagonista do sexo feminino que já dei como dica de Underrated: “Alice Madness Return”, mantenho o que disse referente a ter me surpreendido e acrescento que tem um ótimo trabalho de ilustração porém é uma ideia muito mal aproveitada, quando poderia ser um game mais denso e imersivo, com diálogos e exploração ficou focado no combate simplista e em um estilo de plataforma deficiente.

Não chega a ser um “game para se ficar longe” mas é super compreensível o por que não fez tanto sucesso e caiu no underratismo

E a dica de underrated de hoje é:


 

Two Worlds 2 – Assim que comecei a jogar achei muito estranho e bugado, um genérico de “Skyrim” (“Oblivion” na época), piorado, com comandos esquisitos, mas como um bom gamer que todos deveriam ser, persisti, esperei passar o prólogo e cair no mundo aberto.

Não vou mentir levou um tempinho para me acostumar com os comandos mas as deficiências foram cada vez mais sendo deixadas de lado pelos belos gráficos e se tornando uma experiência contagiante.

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Meninas, desculpem as brincadeiras, nós as amamos, nos games e fora deles e é lamentável que em pleno século 21 você ainda tenham que lutar pelo seus direitos, mas em uma sociedade que se diz tão evoluída que cresce a base de Big Brother e novelas quando é que a luta irá acabar?…