Arte & Lazer

Grupo pede pressa em obras e autonomia para Museu de Paleontologia

Grupo pede pressa em obras e autonomia para Museu de Paleontologia

O Grupo de Trabalho Amigos do Museu, criado para suporte e incentivo ao Museu de Paleontologia de Marília, aprovou nesta semana medida para cobrar da Secretaria Municipal de Planejamento aceleração das obras no centro de cultura para reabertura do órgão e vai discutir também medidas para dar maior autonomia ao serviço, que hoje é 100% vinculado à prefeitura.

O encontro aprovou ainda ideia de estudos para definir a área para a construção do novo espaço físico para o museu, proporcionando a exploração de todas as suas potencialidades e recursos mercadológicos, científicos, turísticos e de pesquisa.

A formação do grupo é resultado de iniciativas do Conselho de Turismo para incentivar o museu como um dos principais centros de atração de turistas e cultura com informação na cidade. Marília dispõe de ossadas, material de pesquisa, imagens e até registro de fósseis inéditos.

O museu atrai escolas de toda a região e recebe acompanhamento de pesquisadores do Rio de Janeiro e até do exterior. A pesquisa realizada em Marília já influenciou outras cidades, como Presidente Prudente.

A cidade é considerada um canteiro de fósseis e permite identificar muitas informações sobre mudanças do perfil geológico da região.

Um comunicado divulgado pelos integrantes lembra que o grupo foi criado pela “constatação da situação aflitiva pela qual passava e infelizmente ainda passa o Museu de Paleontologia”. O prédio está em reformas desde 2017.

A obra está atrasada e ainda enfrenta desafios, como a projeção de que faltam serviços e não existe orçamento para bancar a conclusão do projeto.

“O Grupo promove estudos para que o Museu de Paleontologia de Marília passe a contar com uma gestão que não dependa necessariamente do poder público, seja modernizado e possa funcionar nos moldes dos melhores museus do mundo”, diz o comunicado.

Envolve participantes como o geólogo e paleontólogo da UNB (Universidade de Brasília) Rodrigo Miloni Santucci, sob a coordenação inicial do arquiteto e urbanista, Laerte Otávio Rojo Rosseto.

O encontro teve a participação da turismóloga Fernanda Carvalho Violante Monteiro e dos membros André Sanches Cibantos, Carlos Alberto Prazeres de Andrade Silva, Plautio Moron Zanni, Thais Yumi Nagaishi, Laerte Rosseto e William Nava, pesquisador responsável pela descoberta dos fósseis.