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Ilha de Canouan: o lugar onde os bilionários se escondem

Ilha de Canouan: o lugar onde os bilionários se escondem


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Corre nas altas rodas do Hemisfério Norte que os bilionários já têm um destino para se esconder dos milionários: a Ilha de Canouan, parte do Arquipélago das Granadinas, no Caribe. Embora pareça exagerado, o lugar se tornou o novo hot spot do luxo, jogando St. Barth, até então a queridinha das celebridades, para trás da fila.

Chegar a esse pedaço do mapa exige um tiquinho de esforço. Voos diários partem de Miami — ou seja: é necessário ter um visto americano — direto para Barbados, parada fundamental nessa conexão. Da terra de Rihanna, que tem sua imagem estampada por todos os lados, um jato particular leva os turistas VIPs até ao aeroporto de Canouan, construído com madeira e palha (não esqueça de levar na mala de mão o certificado da vacinação contra a febre amarela). A ilha tem 7,6 quilômetros e cerca de dois mil habitantes. “Temos mais tartarugas do que gente”, afirma um funcionário do campo de aviação.

De certos pontos, com a ajuda de binóculos, é possível avistar as vizinhas estreladas: Bequia, Mustique e Petit St. Vincent, que costumam atrair pessoas abastadas, dispostas a espalhar seus iates por marinas poderosas — a de Canouan é abarrotada de lojas e restaurantes e é avaliada em US$ 250 milhões. Mas nesse pedaço de terra o que salta aos olhos são as ruas calmas e as montanhas desobstruídas, que entregam nas curvas uma visão espetacular de uma das maiores barreiras de corais do Caribe. Os moradores — a maioria agricultores e pescadores — também encantam com sua simpatia e desenvoltura na cozinha em pratos como fruta-pão assada e peixe-gato frito.

No meio dessa “simplicidade”, o grupo Mandarin Oriental instalou seu primeiro hotel no Caribe. São 26 suítes, dois tipos de vilas — oito Patio Villas (que seguem a linha contemporânea) e seis Lagoon Villas (com layout colonial). Alguns quartos têm acesso direto à praia. O que mais impressiona, no entanto, é o sistema computadorizado que controla iluminação, cortinas, ar-condicionado e som por meio de um tablet. Há ainda serviço de mordomo privê.

“As 32 ilhas e ilhotas de São Vicente e Granadinas têm sido um refúgio tropical precioso para viajantes, com praias idílicas e isoladas e acres de terreno intocados e exuberantes”, diz Pietro Addis, gerente-geral do Mandarin Oriental Canouan.

Na propriedade, há duas cabanas sobre as águas que funcionam como salas de spa, com tratamentos exclusivos executados por terapeutas asiáticos. Experimente os tratamentos do sono e os faciais com ingredientes naturais da região. Há outras salas ativadas ao lado de montanhas. No roteiro cabem ainda aulas de kitesurf e pesca em alto mar, na Union Island.

“O hotel reúne o que mais amo num destino: o mar azul-turquesa a perder de vista, as praias praticamente desertas, o serviço impecável e a exclusividade. Achei incrível a decoração cor-de-rosa”, avalia a travel blogger Lala Rebelo, que esteve no local em fevereiro de 2020.

E não para por aí. O próprio Mandarin organiza esses passeios para outras ilhas da região, como Tobago Cays, onde pode-se almoçar em pleno mar. A trilha para Mount Royal é imperdível e tem vista privilegiada do arquipélago. À noite, a pedida é uma visita ao Scruffy’s Bar — a dica é provar a cerveja local Hairoun.

Dentro do hotel há cinco restaurantes, especializados em culinárias asiática e europeia. Guarde para seu último pôr do sol na ilha o brinde no 13º buraco do campo de golfe do espaço. Dali, é possível contemplar de um lado o Oceano Atlântico e do outro o mar do Caribe.

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Fonte: IG Turismo