Meu riso é fácil
É sincero e dissimulado
É malandro
É sacana
É banhado de falácias
Tô rindo nos lábios
To chorando em meus quartos
Quartos que só eu conheço
Acordo rindo
Durmo também com os lábios repuxados
Repuxados de saudades
Repuxados de angústias
Minhas ansiedades…
Meu riso é sincero em sua falsidade
Não vou explicar…
Porque eu não quero.
Só por isso,
Ana Laura Bonini, 11/08/16.
Vejo milhões de pessoas
E milhões de pessoas
Transitam sem ao certo saber
São milhões de interesses, vidas tão diferentes
Conduzidas ao mesmo rumo
Diversas são as direções
Como tantas pessoas convivem indiferentes?
Tantos trajetos se cruzam
E nunca por acaso
Quantas mentes confusas
E se a cura da dúvida é a explicação…
Como entender as pessoas se nem ao menos me entendo?
Mas tenho o dom de amar e posso amar
Ou então como “bronze que soa em vão”
Estarei ressoando tolas incertezas
Não tranque as portas do seu coração
Fugir de sim mesmo não é opção
Pleno final de semana, em busca de uma opção
Sendo que dentro de ti está toda razão
Não se assuste se acaso topar com a felicidade que tanto espera
Está tão perto , não procure ao longe
Meu mundo muda quando me transformo
Seu mundo muda quando você mudar.
Adriano Sanches