Quando um humano decide ter uma raça específica de cachorro, em geral é pelo temperamento que aquele animal terá, além do tamanho e necessidades. Alguns pets podem ser mais agressivos, outros mais elétricos, tudo isso por causa da finalidade para qual aquela raça foi desenvolvida: guarda, pastoreio, controle de pragas, companhia, entre outras.
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Por isso, dependendo do tutor, certas raças devem ser evitadas ou tratadas com atenção especial, explica a veterinária Juliana Pajosse. Mesmo assim, não se deve generalizar. “Não é porque uma raça tem fama de ser ‘difícil’ que todos os indivíduos serão”, conta.
Já Jorge Morais, veterinário e fundador da rede Animal Place, recomenda que pessoas idosas ou que não têm muito tempo disponível não optem por cães muito ativos. “Animais de grande porte exigem espaço e passeios frequentes – o dono deve avaliar seu espaço e sua disponibilidade de tempo antes de decidir por uma raça.”
Os veterinários fizeram uma lista de algumas raças de cães geniosos que o dono precisa conhecer o temperamento do animal antes de adquirir. São elas:
- Beagle: costumam ser muito teimosos e geniosos;
- Yorkshire: elétricos e muito ativos;
- Akita, chow chow e shiba: bastante reservados e que precisam de uma atenção especial, pois são territorialistas.
- Rottweiler: são cães de guarda. Ele tem um temperamento de defesa de território que é exacerbado pela própria seleção da raça;
- Pit bull: a maioria deles, ao contrário do que se imagina, tem um comportamento dócil. Porém, são cães facilmente estimulados e animais muito fortes, que têm uma potencialidade de pressão de mordedura maior do que muitas outras raças.
Jorge ainda cita algumas raças, como o mastim napolitano, que foram criadas para rinhas – nos primórdios, esses cães eram usados até para lutas com leões – então podem ser de temperamento mais violento por natureza.
“Para quem quer um cão de companhia eu indicaria golden retriver, labrador, ou de pequeno porte: yorkshire, maltês, shih tzu e até o lhasa apso”, conta. Alguns podem ser mais temperamentais, porém, em geral, eles demonstram um grande vínculo com o dono. “E também existem maneiras de controlar a agressividade (adestramento, florais, etc)”, finaliza o veterinário.
