Seis anos depois de iniciada a Operação Esculápio, que provocou série de investigações sobre licitações e contratos de serviços no Complexo Famema, a Justiça Federal de Marília definiu prazos para as alegações finais dos acusados no primeiro processo aberto no caso.
Um despacho do juiz Fernando David Fonseca, da 3ª Vara Federal, dá prazo de cinco dias para dois dos acusados que se tornaram colaboradores com acordos durante o processo.
Maria Amélia Abdo Barreto e Leandro Beloni já haviam sido notificados para apresentação de suas alegações. Sem os documentos, o juiz prorrogou o prazo sob risco de serem considerados indefesos com a nomeação de novo defensor.
Após esse período, será aberto prazo de 15 dias para que os outros acusados – são 12 entre médicos e funcionários de serviços administrativos do complexo – apresentem suas manifestações.
É uma ação penal que investiga denúncia de fraude em licitações para contratação de serviços terceirizados para atendimento em nefrologia.
A operação provocou ainda outras denúncias para mais áreas de atendimento em que o Complexo contratou serviços médicos quando ainda não havia divisão entre a área de Educação – faculdades de Medicina e enfermagem – e gestão de serviços médicos – hoje sob atribuição da autarquia HC Famema.