Começa nesta terça-feira a greve de professores na rede estadual convocada pela Apeoesp para marcar campanha salarial e convocar à população para campanha contra reforma da previdência.
Não há projeções de paralisação na cidade. Um encontro realizado sábado para discutir o protesto reuniu em torno de 30 educadores de 18 escolas estaduais. A expectativa da Apeoesp na cidade é que a greve seja “construída” nos dias seguintes até uma assembléia marcada para dia 31.
Com reajuste zero nos últimos três anos, os professores atravessam um momento histórico de achatamento salarial e pede 22,3% de reajuste. Uma das provas do achatamento, segundo a categoria, é o piso salarial nacional, criado em 2009.
Quando o valor foi lançado, a rede estadual pagava 55% acima do piso. Hoje paga apenas 5% acima. Professores do ensino básico, de 1º ao 5º anos, chegaram a receber abaixo do piso nacional.
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“Só nesta avaliação perdemos 50 pontos percentuais em valorização do salário. Então é uma greve pelo reajuste, contra as reformas mas também para mostrar esta falta de atenção aos professores no Estado”, explica Carmen Urquiza, dirigente da Apeoesp em Marília.
Os professores também querem discutir a implantação da reforma do ensino médio e defendem que o Estado aplique o currículo máximo, ou seja, ofereça todas as disciplinas em todas as unidades de ensino médio no Estado.
A região deve enviar representantes para a assembléia de sexta-feira em São Paulo, quando uma avaliação vai definir a continuidade da greve ou novas atividades em protesto contra o arrocho e as reformas.
