Crianças e adolescentes que frequentam os serviços do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e do Pequeno Cidadão, na faixa etária de 6 a 15 anos, visitaram nesta semana o Museu do Café e o Cevap (Centro de Estudos de Venenos de Animais Peçonhentos), na Fazenda Lageado, da Unesp, no município de Botucatu.
O Museu do Café fica dentro da fazenda Lageado, que foi uma das maiores propriedades particulares produtoras de café para exportação de São Paulo desde 1885 até 1934, quando a área foi vendida para saldar dívidas resultantes da crise de 1929. Hoje é a sede da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) da Unesp de Botucatu.
O museu é pequeno, mas tem peças da fazenda da época em que produzia café, como vários tipos de produto que eram produzidos, maquinário, ferramentas, livros de atas com documentação de como eram feitas as negociações, entre outros.
Já o Cevap possui um serpentário com cerca de mil animais peçonhentos, além de escorpiões e aranhas venenosas. No espaço, idealizado para receber visitação pública, são expostas cerca de 100 serpentes e outros animais como escorpiões, aranhas, lagartos, iguanas e jabutis. O espaço é aberto de terça-feira a domingo, das 9h às 12h e das 14h às 17.
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A estudante Brenda Sant´Anna destacou a visita. “Nunca pensei que fosse pegar uma cobra na mão e colocá-la no pescoço. Ela no início é gelada, mas depois vai mantendo a temperatura do nosso corpo. Adorei a experiência e agradeço a equipe dos serviços de convivência por ter nos proporcionado esta visita”.
O serpentário de visitação pública foi inaugurado em abril de 2008, com apoio da Secretaria de Turismo da Prefeitura de Botucatu, com foco na educação ambiental destinado aos professores e alunos dos ensinos fundamental e médio.
A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Wania Lombardi, falou que a viagem é importante como atividade complementar ao serviço de convivência. “Tem como objetivo ampliar o universo informacional, artístico e cultural de crianças e adolescentes”.
A estudante Talita Dandara, de 10 anos, do Cras Rosa Modelli e aluna da escola Antonio Moral, disse o que mais gostou do passeio. “Foi sem dúvida poder viver a experiência do que aprendi em sala de aula com os monitores e professores e saber que, apesar de serem animais perigosos, pode se fazer remédios para combater doenças”.
