Educação

Curso de Libras da Unimar celebra Dia da Pessoa Surda e avanços em inclusão

Curso de Libras da Unimar celebra Dia da Pessoa Surda e avanços em inclusão

Alunos do curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na Unimar promoveram na noite desta terça-feira uma confraternização para marcar o Dia Nacional da Pessoa Surda e celebrar os bons resultados do programa, que forma turmas repetidas e incentiva novos projetos na área.

O curso é gratuito e ajuda educadores e profissionais de diferentes áreas a estabelecer comunicação e ampliar a inclusão de surdos no mercado profissional, na vida acadêmica e nas atividades públicas em geral.

Um dos destaques da turma atual é a participação do aluno Kleber Messias da Silva, 24, surdo, que é estudante do Senai e busca capacitação em Libras para tornar ainda maior potencial de integração na comunidade.

Kleber disse ao Giro Marília que o curso é muito importante para ele porque além de melhorar seu potencial de comunicação ainda permite que ele se torne multiplicador de informações e ensine outras pessoas. No Senai há mais três alunos surdos e a língua de sinais ajuda a todos.

A professora Célia Pavarini, coordenadora do curso, disse que a confraternização celebra conquistas para um trabalho que vem de muita luta por inclusão e reconhecimento da pessoa surda como um cidadão com todos os direitos e potencial para produzir muito.

“Até pouco tempo havia até casos de pessoas surdas tratadas como deficientes mentais por que sem comunicação estas pessoas também não conseguiam interação alguma e muitas vezes reagiam aos contatos. O surdo sempre foi muito estigmatizado e a evolução da comunicação rompe barreiras”, disse a professora.

Célia Pavarini afirmou que já tem projetos para discutir com a universidade a ampliação do serviço, com criação de novos ciclos de formação e integração de intérpretes nos cursos oferecidos para que a Unimar possa atrair alunos surdos, entre outras iniciativas.

“Hoje nós temos alunos como o Kleber que buscam formação, pessoais surdas mais velhas que encontram na Libras uma forma de comunicação. Um encontro de educadores na área teve pela primeira vez participação de cem surdos em São Paulo e já se discute um evento nacional. Hoje você encontra pessoas surdas até m cursos de doutorado”, disse a professora.