No decorrer da nossa vida e do nosso processo de escolarização recebemos uma série de elementos de educação formal e informal. A educação formal é a que recebemos na escola e a informal na família, na igreja, na empresa em grupos sociais diversos dos quais participamos. Mas, nem sempre recebemos uma “educação financeira”; neste sentido, recentemente, muitos países têm se preocupado em estabelecer programas e estratégias nacionais.
A Educação Financeira permite que as pessoas e as sociedades melhorem a compreensão dos conceitos e dos produtos financeiros, tais como juros; correção monetária; inflação; aplicações financeiras diversas; ações; organização das contas pessoais; análise da necessidade de planejamento pessoal para curto, médio e longo prazo, entre outras; de forma que, com a informação saibam tomar boas decisões de gastos e investimento contribuindo para o bem-estar individual e para formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro.
A definição deste termo, entre outras instituições e locais, é feita pela OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que tem liderado as discussões em termos mundiais. Em 2013, 45 países já haviam estabelecido estratégias de educação financeira, entre eles países como Nova Zelândia, Inglaterra, Índia, Estados Unidos, Colômbia e México.
No Brasil, foi com esta preocupação que o decreto, 7.397 de 22 de dezembro de 2010, estabeleceu a Estratégia Nacional de Educação Financeira, criando um comitê com a participação de instituições tais como BMF&BOVESPA, Federação Brasileira dos Bancos, Ministério da Educação, Ministério da Fazenda, Banco Central, entre outras.
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A Unimar – Universidade de Marília, reconhecendo o previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394-96 da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e, avaliando seu importante papel na sociedade local e regional, vem atuando junto ao público em geral e em empresas no sentido de, com a participação de docentes e discentes dos cursos de Administração e Ciências Contábeis, auxiliar no processo de educação financeira da população, acreditando beneficiar a sociedade como um todo uma vez que estas pessoas podem fazer opções de melhores resultados para si próprias e para a sociedade.
Marisa Rossignoli
Profa. Dra. do Programa de Mestrado em Direito, graduação em Administração e Ciências Contábeis da Universidade de Marília. Mestre em Economia Política e Doutora em Educação.
