Educação

Escola de Marília ganha biblioteca comunitária da CPFL e ONG

Escola de Marília ganha biblioteca comunitária da CPFL e ONG

A CPFL Energia e o Instituto Ecofuturo, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público mantida pela Suzano Papel e Celulose, iniciaram a implantação do projeto Biblioteca Comunitária na EMEF Nelson Gabaldi, na zona oeste de Marília.

O local contemplado com a nova biblioteca atenderá a cerca de 300 alunos do Ensino Fundamental, Educação Especial e Supletivo, além de ser aberto à toda comunidade do Conjunto Habitacional Comerciários II, região onde se encontra a escola. A iniciativa tem o apoio da Prefeitura Municipal de Marília.

A escolha envolveu um diagnóstico, que incluiu visitas técnicas e levantamento de dados secundários, a fim de identificar não apenas os projetos de promoção de leitura e contação de histórias já desenvolvidos na região, mas também as necessidades das escolas para tratamento de acervo e organização de espaços de leitura.

O projeto considera ainda dados sobre a educação municipal e outras informações relacionadas que serão utilizadas como base para avaliar o impacto da biblioteca após sua implantação.

A escola mantém hoje acervo de 2.000 livros, além de um laboratório de informática, que futuramente será integrado à biblioteca para que as crianças realizem pesquisas digitais. Este conceito, inclusive, já vem sendo adotado e faz parte de um projeto modelo para nortear outras bibliotecas do município.

para garantir o bom funcionamento do novo espaço, o local será reformado, receberá mil novos livros, além de funcionários especializados que trabalharão no dia a dia da biblioteca e desenvolverão ações para a promoção de leitura.

A diretora da Emef Nelson Garibaldi, Vanessa Passarelli, acredita que a nova biblioteca pode potencializar o papel da escola, tornando-a um ponto de referência na região.

“É extremamente gratificante perceber que a escola atinge tanto os alunos quanto os moradores da comunidade ao redor. Entendemos que a biblioteca comunitária é uma aliada deles, indo além da formação e oferecendo uma oportunidade para enriquecerem seus conhecimentos”, comenta.

Marcela Porto, Superintendente do Instituto Ecofuturo, que desenvolve o projeto há quase duas décadas, acredita que a existência de bibliotecas em escolas constitui-se em uma das primeiras oportunidades concretas de acesso à leitura e a livros de literatura para a maioria das crianças que ingressam no ensino público.

“A leitura é porta para o autoconhecimento e, por meio dela, formamos cidadãos mais críticos, conscientes de suas próprias escolhas e responsabilidades com o meio e com os outros”, afirma. “

A implantação da Biblioteca Comunitária dura cerca de 18 meses e tem inauguração prevista para o segundo semestre deste ano. A próxima etapa será a mobilização comunitária, na qual são nomeados por consenso os interlocutores – pessoas da comunidade que acompanharão todo o projeto e se tornarão atores importantes no controle e fiscalização da unidade, após inaugurada.

Além do acervo inicial de 1 mil livros, em cada unidade, 30 profissionais serão capacitados para a promoção de atividades de leitura e gestão das instalações, sendo que dois serão funcionários do espaço. Por ano, cerca de 10 mil pessoas devem frequentar as bibliotecas.