Uma solenidade na sexta-feira comemorou os 30 anos da estadualização da Famema (Faculdade de Medicina de Marília).
Em 1994 a instituição foi transformada em autarquia estadual. Havia propostas de encampação por uma universidade estadual, o que não foi concretizado.
A comemoração reuniu autoridades, diretores e funcionários da FAMEMA e do HCFAMEMA, estudantes e convidados.
‘Estabilidade’
“Quando FAMEMA passou a autarquia estadual, gradativamente teve estabilidade econômico-financeira e reorganização administrativa. Foi a solução para as constantes crises que a instituição atravessava”, disse o diretor geral da Famema, Valdeir Fagundes de Queiroz.
É verdade, mas ´é verdade também que por 30 anos a Famema arrasta a passos lentos essa reorganização, tanto nas finanças quanto em quadro de pessoa. Funciona sem sede própria. É amparada por duas fundações, nenhuma delas estadual.
Há dois anos um projeto de lei para definição do quadro de servidores se arrasta na Assembleia Legislativa. Não há pressa do governo em votar.
Um celebrado concurso para professores teve sobra de vagas em função dos salários baixos.
Qualidade
E, contudo, isso a Famema ainda é uma faculdade com cursos muito disputados, formação de alta qualidade, ensino gratuito e pesquisa.
É também um celeiro de talentos para abastecer a atividade dos Hospital das Clínicas de Marília, que se tornou outra autarquia estadual.
Criada em janeiro de 1966, a Famema atua vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo.