A Apeoesp, o sindicato dos professores da rede estadual, divulgou uma lista com aproximadamente classes da rede pública fechadas em 2016. A lista indica grande número de classes fechadas na capital, mas há reduções na oferta de salas também em Marília, cidades ligadas à diretoria e na região, com cortes em Tupã, Penápolis, Araçatuba e Jaú, entre outras cidades.
A entidade trata a medida como um “reorganização silenciosa” para reduzir número de salas de aula, reforçar superlotação e manter cortes projetados pela reorganização escolar lançada ano passado e suspensa após onda de protestos.
A relação envolve dados como salas noturnas fechadas e a suspensão na oferta destes serviços e redução do número de classes para determinados anos, com risco superlotação nas salas restantes.
Em Araçatuba, 50 classes teriam sido fechadas, segundo o estudo. Catanduva, com 21 salas, e Jundiaí, com outras 20, também são destaques na lista entre fechamentos no interior do Estado.
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O levantamento usa dados de 39 subsedes do Sindicato, que mantém 93 regionais, e envolve informações recolhidas até o dia 12 de fevereiro. A lista ainda deve ser atualizada nos próximos dias. A projeção do sindicato é que o número de salas fechadas ultrapasse 2.000.
O projeto de reorganização previa fechamento de dezenas de escolas e transferência de alunos para formar prédios de ciclos únicos. Além dos protestos de estudantes e professores, a medida foi suspensa pela Justiça.
“A Apeoesp está coletando dados junto às demais regiões para agregar informações de todo o Estado e, assim, decidir as providências a serem tomadas para que a decisão judicial contra a “reorganização” seja respeitada.”
CLIQUE AQUI e acesse a lista das classes fechadas divulgada pela Apeoesp
