A Venezuela vive um dia de confrontos nas ruas e manifestações convocadas pelo presidente autoproclamado – e reconhecido pelo governo brasileiro – Juan Guaidó, que convocou manifestações nas ruas pelo fim do governo de Nicolás Maduro.
Em diversos pontos de Caracas, capital do país, foram registrados confronto de manifestantes com tropas policiais.
Em um dos momentos de maior tensão, blindados do governo avançaram sobre grupo de manifestantes. Houve reação com coquetéis molotov e pedras. Em outros casos bombas de fumaça da polícia dispersaram e afastaram manifestantes.
Guaidó disse ter apoio de militares para derrubar o governo Maduro, que chamou de ‘usurpação’. O presidente Maduro divulgou mensagens em que diz ter apoio de todos os comandos militares do país e atribui a manifestação a um golpe de uma minoria de traidores.
Diferentes lideranças internacionais divulgaram manifestações sobre o caso. A Rússia acusa a oposição de usar métodos violentos. Os Estados Unidos declararam apoio ao que chamaram de ‘busca por liberdade’.
O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que apoia Juan Guaidó, defendeu uma ‘transição democrática’ na Venezuela.