A educação no Estado de SP esse ano foi marcada por dois movimentos distintos ligados ao seu maior sindicato. A greve dos professores que durou mais de 80 dias e que não levou a lugar nenhum e o pior, o sindicado acabou com a greve comemorando o não desconto dos dias parados e o pagamento dos dias parados a medida que estes fossem repostos. O outro fator marcante, foi a ocupação das escolas pelos estudantes em movimento contra a reorganização das mesmas. Os estudantes que por sorte e graças aos deuses da educação não quiseram o apoio do sindicato, conseguiram pregar tal reorganização ou a desorganização das escolas.
Em outro Estado, o de MG, a lama desceu, acabou com vilarejo e até agora nada foi feito, indenizações às famílias não foram pagas (até agora a quantia de 2 bilhões estipulada não foi utilizada) e a uma nova vila não foi construída para que os moradores afetados possam retomar a sua vida normalmente. E mais, o que falar do Rio Doce que dificilmente será recuperado. Em um país sério, os donos, engenheiros, diretores e responsáveis pela mineradora já estariam presos.
Em meio aos problemas dos Estados de Minas e São Paulo, o governo federal enfrentou a abertura do processo do impeachment e vai começar o ano na expectativa de tirar o país da depressão econômica, social e acima de tudo, da corrupção que assola este país. Na parte econômica, o governo com o apoio dos Estados tenta recriar a CPMF. Em um país que realmente pensa em seu povo, os impostos pagos retornam para a educação, saúde e segurança. Aqui não, aqui você paga e o imposto não retorna para nada. Ou seja, aqui você paga impostos e o resto. Porém, mesmo assim, a gente que o defenda publicamente.
Um desses defensores é o Chico Buarque, que recentemente foi ofendido por um bando de moleques burgueses depois de jantar em um restaurante no Leblon. Todos têm o direito de defender o governo e quem quiser sem serem ofendidos agredidos ou mortos. Bem, que para o próximo ano, pelo menos esse tipo de atraso mental não ocorra mais.