Entre janeiro e maio deste ano, 314 imigrantes receberam acolhimento, atendimento médico, além de serviços jurídicos, de educação, assistência social e integração cultural em Marília.
O número representa 30,8% a mais que o total registrado nos 12 meses do ano passado, segundo um balanço divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos.
A lista inclui cidadãos venezuelanos, haitianos, colombianos, argentinos, egípcios, espanhóis (das Ilhas Canárias), afegãos e até sírios.
A secretária Wânia Lombardi diz que o Núcleo de Apoio Humanitário oferece o suporte com participação de outras pastas, como Assistência Social e da Saúde.
O foco do programa é permitir proteção de direitos e integração do migrante e imigrante, especialmente de público que deixou locais de conflitos.
“O núcleo oferece Apoio Humanitário; mas também contamos com o Difusão de Direitos Humanos; de Inclusão Digital, o de Libras, de Fiscalização, Avaliação e Monitoramentos de Denúncias (disque 100/ ligue 180) e ainda o de Pessoa com Deficiência”, disse a secretária.
O Núcleo de Apoio Humanitário tem sido muito procurado por oferecer assistência aos povos originários com apoio do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), mas atende também imigrantes e refugiados.
“Atualmente, temos atendido imigrantes de 28 nacionalidades, uma média de 15 acolhimentos por dia. Essas pessoas chegam em Marília através de entidades de classe ou ONGs assistenciais. A maioria vem com referência familiar ou comercial”, explica a encarregada do Núcleo de Apoio Humanitário, Regina Célia Duarte.
O acolhimento envolve também apoio psicológico e de ensino sobre o idioma português usado no Brasil, com apoio da Unesp Marília.