Marília

Acusado pela morte de Catarina Mercadante recorre e tenta evitar Júri popular

Acusado pela morte de Catarina Mercadante recorre e tenta evitar Júri popular

A primeira Vara Criminal de Assis recebeu e abriu tramitação para um recurso apresentado pela defesa de Luís Paulo Machado de Almeida contra a decisão que determinou seu julgamento pelo Tribunal do Júri Popular pela morte da estudante Catarina Mercadante, em 29 de janeiro deste ano na rodovia SP-333 em Echaporã. 

Luís é acusado de homicídio doloso em série de manobras de trânsito irregulares que segundo a acusação provocaram a situação de risco e a morte da estudante.

A defesa alega que não houve intenção ou conduta em que ele assumiu riscos do resultado, o que no máximo poderia configurar um caso de homicídio culposo. Nesse caso não o processo não iria ao Júri Popular.

Com o recebimento do recurso, o juiz abriu prazo para que a defesa apresente as razões contra a decisão e os argumentos para evitar o Júri. 

Depois, vai abrir prazo para as chamadas contrarrazões, que terão manifestações do Ministério Público e assistente de acusação, que representa a família de Catarina.

Embora a Justiça tenha avançado de forma ágil no caso, não há previsão de prazo para o julgamento do recurso. 

Luís responde pela denúncia em liberdade e submetido a ordens de restrição, como a proibição de dirigir e a necessidade de manter apresentações regulares à Justiça.

Catarina, que completaria 23 anos no dia 1º de junho, estudava medicina em Marília, para onde seguia em viagem de Assis, onde vive sua família. 

O carro que ela dirigia, um Polo, foi atingido de frente pela picape de Luís, que fazia ultrapassagens em série em local proibido e aclive.