Marília

Acusado por morte de Catarina Mercadante vai ao STJ para evitar júri popular

Acusado por morte de Catarina Mercadante vai ao STJ para evitar júri popular

Foi encaminhado ao STJ (superior Tribunal de Justiça) em Brasília, agravo apresentado pela defesa de Luiz Paulo Machado de Almeida em medida para tentar evitar que ele seja submetido ao Tribunal do Júri Popular acusado pela colisão de trânsito e morte da estudante de medicina Catarina Mercadante em janeiro de 2023.

O agravo envolve uma discussão técnica sobre as possibilidades de novos recursos da defesa. O Tribunal de Justiça em São Paulo rejeitou pedido para suspender o envio do caso ao Júri.

Na sequência, rejeitou um pedido para que o mesmo pedido fosse analisado pelo STJ. O agravo encaminhado a Brasília tenta reverter essa decisão e permitir que possa haver mais um julgamento sobre o recurso inicial.

Representa dizer que uma vitória no STJ arrasta o procedimento e dá mais prazo à defesa e uma derrota encurta o caminho para que a denúncia seja levada ao Júri Popular. Não é pouca coisa.

Luiz Paulo é acusado de crime com dolo eventual, em que o denunciado assume o risco de suas condutas. No caso, uma ultrapassagem em local proibido, aclive com pouca visibilidade e excesso de velocidade seria a causa da colisão que matou a estudante.

Catarina, aluna do curso de Medicina na Unimar em Marília, saiu de Assis, onde vive sua família vive, em um domingo, véspera da retomada de aulas.

Seu carro, um Polo, foi atingido pela picape de Luiz em ponto de Echaporã, próximo ao pedágio na divisa com Marília. Catarina morreu no local. Motoristas filmaram a picape na contramão pouco antes do acidente.

Luiz Paulo chegou a ser preso pelo caso. Conseguiu libertação em Habeas Corpus no STJ. Foi enviado ao Júri Popular. Vai ao STJ de novo para evitar esse julgamento.