Marília

Acusados de emboscada e morte por vingança em Marília vão ao Júri Popular

Acusados de emboscada e morte por vingança em Marília vão ao Júri Popular

A terceira Vara Criminal de Marília encaminhou para julgamento pelo Júri Popular os três acusados de participarem de uma emboscada e morte que teve como vítima Juarez Sampaio, em janeiro de 2023, um crime que teria sido cometido como vingança. Os três podem recorrer contra a decisão.

Waldir Francisco de Oliveira, conhecido como Chibiu, é apontado como mentor do crime, que teria sido cometido por Natan Henrique Martins Lima com apoio de Anderson Ricardo Lopes, o Ricardinho.

Na mesma decisão em que encaminha o caso, o juiz Fabiano Moreno da Silva suspendeu as ordens de prisão contra os acusados. Ricardinho, que é também réu em processo sobre a morte do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior, deve seguir preso em função daquele caso.

A denúncia aponta que Juarez foi morto em resposta ao atropelamento e morte de Doraci Ferreira Macedo de Oliveira, mãe de Waldir, ocorrido em dezembro de 2022.

Juarez estava como passageiro no carro que atropelou a mulher em caso que foi apontado como parte de disputa entre grupos da zona sul da cidade que já provocou outros crimes e investigações.

A denúncia aponta que no dia 29 de janeiro de 2023, um domingo, Anderson, que conhecia Juarez, foi procurá-lo para uma conversa. Quando saiu, teria sido atacado em emboscada com três tiros. Natan é acusado pelos disparos.

Anderson nega, diz que estava com a esposa em caso – ela confirmou a versão do marido -. Mas o caso recebeu depoimentos de pelo menos duas testemunhas protegidas que confirmaram a trama em torno da morte.

“Veja-se que a Testemunha Protegida 02 confirmou, em Juízo, que ‘a vítima ia em sua casa chorando, dizendo que iria morrer, porque estava na carona do carro, que atropelou a mãe do “Chibiu’. Também explicou que ‘Juarez contou que o “Chibiu”, e Natan, estariam o ameaçando’”, diz um trecho da sentença de pronúncia, que mandou o caso ao Júri Popular

A outra testemunha protegida afirmou na Justiça ter visto dois indivíduos fugindo em uma moto após os disparos. “Confirmou, ainda, que reconheceu Natan e Anderson.”