Marília - Uma das mais tradicionais instituições da cidade, o Aeroclube de Marília faz 85 anos nesta segunda-feira e resiste como centro de formação profissional, de memória e turismo para diferentes faixas etárias.
Desde sua fundação, em 1940, o clube criou diferentes marcos na aviação brasileira, sempre vinculados à dedicação de pilotos e instrutores.
Surgiu com o objetivo de promover a prática e permitir formação de pilotos, além de abrir rotas aéreas. Foi por muitos anos um grande polo de apoio em viagens ao interior do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
Em 1942 formou a primeira turma de pilotos. Até 1944, tinha apenas quatro aviões. Mas foi desde o princípio um celeiro de talentos.
Além de profissionais que chegaram a grandes companhias, colecionou vitórias em competições e regatas aéreas.
Em 1949 passou a ser uma entidade de utilidade pública. A presença dos pilotos, aviões, cursos e linhas trouxe progresso.
Oficinas de renome, viajantes e investimentos levaram a situações como a criação da TAM (Táxi Aéreo Marília), que depois seria transformada na Latam. Incentivou ainda formação de atividades de paraquedismo que levaram equipes para eventos em todo o interior.
Em 2024 enfrentou risco de mudança por pressão após privatização na gestão do aeroporto. Com proteção judicial e pagamento de aluguéis conseguiu seguir na sede.
Em todos os momentos seguiu como centro do acervo de aviação e atração de turistas. Autoridades, pilotos em voos na cidade, donos de aviões e estudantes de todas as idades já foram aos hangares.
Ele segue na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, ao lado do Aeroporto Frank Miloye Milenkovich, nome de um dos maiores incentivadores da aviação e do aeroclube.