Marília

Aeroporto de Marília deve receber R$ 10,9 milhões em 3 anos de concessão

Aeroporto de Marília deve receber R$ 10,9 milhões em 3 anos de concessão

Uma audiência pública virtual realizada na tarde desta terça-feira (12) pela Artesp apresentou em São Paulo detalhes do projeto de concessão de 22 aeroportos do Estado e indica previsão de investimentos de R$ 10,9 milhões em Marília no primeiro ano.

Em 20 anos de concessão o aeroporto da cidade deve receber R$ 19,7 milhões. A cidade será a terceira em recursos nove aeroportos do lote Sudeste e a sexta em total do Estado.

Os investimentos iniciais em Marília projetam sinalização e equipamentos de segurança para voo. O edital prévio indica algumas obras que já foram feitas, como recapeamento da pista. O projeto total do aeroporto prevê novo terminal, que deve ser iniciado apenas na fase 2, a partir do quarto ano, sem prazo definido para entrega.

Ribeirão Preto, com previsão de R$ 119,27 milhões no período (R$ 30 milhões nos três primeiros anos) e Bauru com R$ 30,18 milhões (R$ 13,45 milhões na fase inicial) serão as cidades com mais investimentos no grupo de Marília.

Prudente com R$ 51 milhões (R$ 22,5 em três anos), Rio Preto com R$ 38,3 milhões (R$ 12 milhões na primeira etapa) e Araçatuba com R$ 23,5 milhões (R$ 16,43 milhões na primeira etapa) completa a lista das seis cidades com mais recursos.

Os recursos da primeira fase são considerados obrigatórios. Os outros investimentos precisam ser detalhados em projeto total do aeroporto mas podem ser discutidos e revistos com a Artesp em caso de aprovação.

A audiência mostrou ainda que a expectativa oficial é fazer em dezembro deste ano o leilão dos aeroportos. As 22 unidades do Estado serão vendidas em dois blocos – Noroeste e Sudeste – com sedes em Ribeirão e em Rio Preto.

O Daesp (Departamento Aeroportuário do Estado de São Paulo) aponta as tarifas de serviços e a exploração dos espaços públicos do aeroporto como fontes de renda para as concessionárias.

A audiência apresentou ainda demandas da região, como pedido de Assis para ampliação e classificação como aeroporto comercial para receber companhias e voos regulares, e de Presidente Prudente, que pretende transformar o aeroporto em uma unidade internacional.