Aeroporto é 2º em crescimento e 6º em passageiros de regionais; conselho quer obras

Aeroporto ganha passageiros,segue com baixo volume e espera obras

O aeroporto de Marília apresentou o segundo melhor índice de crescimento de passageiros entre 2023 e 2024. Mas teve menor volume de passageiros no interior paulista.

Os dados envolvem seis terminais regionais no centro-oeste e noroeste paulista com volume registrado nos dois anos.

As informações estão em levantamentos da Anac com informações coletadas até agosto.

A cidade apresenta 13.992 passageiros neste ano. Teve 11.150 no mesmo período de 2023. O crescimento fica perto de 25%.

Comparação

O número de pessoas embarcadas atinge menos que a metade dos 29 mil passageiros transportados no Aeroporto de Aeralva-Bauru. E também perde em evolução

A regional vizinha teve 16.479 passageiros no ano passado e registrou um aumento na faixa de 78%.

O crescimento em Marília supera os índices de Araçatuba (1,5%), Presidente Prudente (6,9%), São José do Rio Preto (3%) e Ribeirão Preto (5,4%).

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Cresceu mais, embarcou menos

Mas o volume de passageiros é muito menor que o de todos os outros terminais avaliados. Araçatuba chega a 32.241, Presidente Prudente atinge 99.595 e Ribeirão Preto tem acumulado de 210 mil.

São José do Rio Preto recebeu 243 mil passageiros no isso. Isso mesmo. Em oito meses, passaram pelo aeroporto daquela cidade, a 170km de distância, mais passageiros do que Marília tem em habitantes.

Defasado

Em parte isso pode ser explicado pela falta de opções: a cidade tem apenas um voo, uma empresa, um destino.

O outros aeroportos, além de mais voos, atendem outras regiões do Estado e do país, com saídas diretas ao Nordeste, São Paulo e mais opções.

Além disso o terminal de Marília é defasado e, contudo, espera uma obra que não sai do papel. Aliás, é pequeno, apertado e mal conservado.

Isso porque passageiros registram situações que vão de calha caída a falta de espaço para tomar café de forma adequada ou para estacionar.

Obras

A obra é uma das promessas da concessão para a iniciativa privada, embora ela esteja consolidado há mais de dois anos. E, a propósito, passou a ser cobrada em uma campanha encabeçada pelo Conselho Municipal de Turismo.

“O índice está acima da média e acima de outros regionais importantes. Isso mostra a relevância do aeroporto. Imagine se a cidade tivesse mais horários, mais linhas”, diz o presidente do órgão, Ivan Evangelista Júnior.

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