O ano de crise econômica histórica, corte de serviços, perda de profissionais, greves e protestos refletiu no volume de atendimentos prestados pelo Complexo Famema em Marília. Número geral de procedimentos realizados caiu 8,5% mas alguns dos serviços despencaram.
Novo padrão de atendimento, redução de equipamentos e pessoal – como em alguns exames terceirizados cancelados – detonou número de consultas. Foram 366.223 em 2015 contra 687.809 em 2014, segundo balanços divulgados pela instituição.
As consultas muitas vezes envolvem serviços de baixa complexidade, que a Famema deixou de atender no segundo semestre como forma de reduzir custos com serviços que devem ser oferecidos pela rede municipal.
Ainda assim, caiu também o número de cirurgias e internações. Em 2015 o Complexo registrou 4.380 cirurgias, enquanto 2014 registrou 5.464 procedimentos. A queda do volume de atendimentos foi de 19,8%.
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A Famema realizou 1.565.145 procedimentos pelo SUS no ano passado. Em 2014, este número superou a casa de 1,7 milhão de procedimentos. Também foram menores os números de internações (12.149 em 2015 contra 12.985 de 2014) e número de pacientes/dia (80 mil de 2015 e 85 mil em 2014)
O complexo envolve o Hospital das Clínicas I, HC II (Hospital Materno Infantil), HC III (Unidade São Francisco), Oncoclínica, Hemocentro, Ambulatório Médico de Especialidades “Governador Mário Covas”, Unidade Oftalmológica, Ambulatório de Saúde Mental e Centro de Reabilitação Lucy Montoro.
A estrutura atende pacientes em procedimentos de média e alta complexidade para 62 municípios assistidos pelo Departamento Regional de Saúde (DRS IX) e RRAS 10 – Rede Regional de Atenção à Saúde. São cinco microrregiões de saúde, Marília, Ourinhos, Assis, Tupã, e Adamantina, com população estimada de um milhão e duzentos mil habitantes.
