Marília

Apeoesp discute segurança após suposta agressão sexual a professora na zona norte

Apeoesp discute segurança após suposta agressão sexual a professora na zona norte

Uma suporta agressão sexual contra uma professora da rede pública na porta de uma escola da zona Norte de Marília virou polêmica nas redes sociais e pode provocar um documento com pedido oficial de medidas de proteção. A informação sobre o ataque circulou na manhã desta segunda-feira mas teria ocorrido há quase uma semana,. No dia 8, em frente a uma escola ainda não identificada.

Segundo a denúncia, a professora estava do lado de fora do prédio fumando quando foi agarrada e arrastada por homem em uma tentativa de estupro. A informação, que circulou nas redes sociais e em um site de notícias de perfil nacional, o Esquerda Diário, aponta que o estupro não foi consumado e o agressor teria fugido com o celular da vítima.

Ainda segundo as publicações, a professora registrou boletim de ocorrência sobre o caso. Segundo a direção da Apeoesp, nem a escola e nem a professora foram localizadas, mas uma conferência que vai unir dirigentes municipais e estaduais da instituição nesta terça vai colocar o tema em debate e avaliar eventuais medidas.

“Recebemos as mesmas informações que as pessoas: pela internet. Não fomos procurados e no contato com as escolas não conseguimos identificar a instituição ou o nome da professora. Em todo caso a conferência desta terça, Inclusive com transmissão web para dirigentes de São Paulo, deve levantar uma manifestação ou documento sobre a questão de segurança nas escolas”, disse a professora Carmen Urquiza, uma das dirigentes da Apeoesp em Marília.

Ela explicou que nem a vítima e nem qualquer testemunha procurou a entidade mas que já existe preocupação tanto com a questão do respeito e valorização das mulheres quanto da segurança.

“Temos um departamento de mulheres muito ativo, inclusive fomos a maior delegação na conferência da mulher. E temos também uma preocupação já discutida em relação a questão da segurança, das escolas muito escuras à noite, das ruas sem proteção, do problema de segurança em geral que não é só dos professores, mas também das alunas e seus familiares”, disse.

Além da conferência, um, grupo de professoras está convocando um encontro para a quarta-feira a fim de criar uma Comissão de Mulheres pela base, sem vínculo direto com o Sindicato.