Uma audiência pública na Assembleia Legislativa vai discutir no dia 7 de novembro as condições de segurança para agentes e servidores da Fundação casa em todo o Estado. A medida foi tomada após rebelião com a morte de Francisco Carlos Calixto durante rebelião em Marília.
O encontro procura discutir medidas imediatas de proteção melhores condições de trabalho, valorização da carreira com salários dignos e concurso públicos para contratação de novos funcionários, além de adicional de periculosidade.
O encontro vai discutir também a aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 22/2014 que reduz a jornada dos servidores para 30 horas semanais no Estado de São Paulo.
Francisco foi morto durante revolta no dia 4 de outubro, que culminou também com a fuga de adolescentes. Segundo agentes, só neste semestre foram pelo menos 18 atos de rebelião em unidades. A audiência vai contar com participação de representantes dos servidores da Fundação e outros convidados.
O professor e deputado Carlos Giannazi protocolou na Comissão de Direitos Humanos e na Comissão de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários da ALESP um pedido de convocação da presidente da Fundação CASA, Berenice Maria Giannella para prestar esclarecimentos.