A Artesp, a agência reguladora dos serviços de transporte sob concessão no Estado de São Paulo, marcou para o dia 27 de março, no auditório da Unimar, uma nova audiência pública para discutir o projeto de concessão da rodovia SP-294.
A medida atende uma recomendação em conjunto do Ministério Público do estado e do Ministério Público Federal (veja aqui). A agência divulgou em nota a definição da audiência mas ainda não apresentou detalhes, como processo de inscrições ou capacidade de participação.
Além disso, o modelo das audiências vem provocando muitas reclamações. Atrasos, falta de estrutura, falta de debates e limites para a participação popular são alguns dos entraves revelados nos encontros.
PREFEITURAS
A realização da audiência na cidade abre possibilidade de participação de empresas, associações e autoridades, que aumentam o coro contra o projeto de instalação de até sete praças de pedágio no trecho entre Bauru e Panorama.
Duas destas praças ficariam entre Marília e Bauru, a mais próxima delas em Vera Cruz, no km 428.
Prefeitos de Garça, Pompéia e Vera Cruz já divulgaram manifestações contra os pedágios. O prefeito Daniel Alonso, que acompanhou uma das audiências em São Paulo – longe das lideranças regionais – manifestou ‘preocupação’ mas não faz combate direto aos pedágios. Segue, tucanamente, no muro.
“Não concordo com a maneira proposta pelo governo estadual, através da instalação de pedágios na rodovia SP 294, a Comandante João Ribeiro de Barros. Estou fortemente convencido que a imensa maioria dos moradores não só de Garça, mas de toda a região, é contra a instalação dos pedágios”, divulgou o prefeito de Garça, João Carlos dos Santos.
A prefeita de Pompéia, Tina Januário, também já divulgou manifestação oficial contra a instalação dos pedágios. Há previsão de um na cidade.