Há um filme muito bom de meados dos anos 80 chamado Fandango. Nele, o protagonista Kevin Costner, ainda antes da fama e ganhar o Oscar pelo filme Dança com Lobos, comanda um grupo de cinco estudantes logo após o fim da faculdade em uma última viagem celebrando o privilégio da juventude e como eles enfrentam a formatura, o casamento, o projeto de vida e consequentemente os medos com a convocação para a Guerra do Vietnã já que o filme é ambientado no início dos anos 70. 

Em certa altura do filme eles se perguntam aonde foram parar os sonhos que eles tinham com 17 anos de idades. Todos nós tínhamos sonhos ou ainda temos e nos perguntaremos a onde eles foram parar. Seja em uma separação, em uma mesa de bar, ou mesmo em uma conversa com seu psicólogo no qual nos vemos as voltas com as escolhas erradas que fizemos.

No Brasil, já atravessamos muita coisa. Mas me lembro mesmo, do período após meados dos anos 80, a Campanha das Diretas Já ainda estava no centro das conversas e iriamos passar pela volta dos militares aos quarteis e o início da redemocratização. Daí vieram Tancredo que não assumiu; Sarney que sumiu com o dinheiro do país; Collor que foi sumido pelo impeachment; FHC que pagou para ser reeleito; por Lula sendo um novo começo, até chegarmos a presidente Dilma.

Dilma foi uma invenção de Lula que seria para a continuidade de um governo que até certo ponto deu certo. Acabar com o desemprego, criar bolsas em auxílio para estudantes e para os menos aventurados. Cortar os juros e dar uma melhor condição de vida para todos os brasileiros é o que se espera de qualquer governante e o que o Lula fez muito bem. Ela (Dilma) já não consegue fazer nem um terço do que o seu antecessor e inventor fez.

O bom, é que ainda restam mais três anos de governo para que ela faça as escolhas certas e recoloque o Brasil nos trilhos, o que não é nada mais que sua obrigação e prove que muitos brasileiros não fizeram mais uma escolha errada.