Nada melhor para expressar a maneira como se busca o voto do eleitor do que a olímpiada que estamos vivenciando em solo brasileiro e pela primeira vez na América Latina. São tantas modalidades, tantos atletas que muito se parecem com a corrida eleitoral que a cada 4 anos vivenciamos e, com muito mais ênfase no pleito municipal.
O candidato tem que entender que ele também é um atleta das urnas e que deve se preparar- não apenas entrar nas disputas no começo das provas. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer e a vida não se resume em festivais ”compôs e cantou Geraldo Vandré e um fator que eu sempre repito é que a maquiagem mesmo bem feita tem que ser retirada no fim da noite, tanto para a princesa, quanto para o ator ou palhaço.
Nos encantar, interpretar, fazer rir ou chorar é para poucos e por pouco tempo e na política estamos aprendendo dolorosamente a frustração que um sonho não concretizado nos traz, porque quem um dia foi herói se transforma em vilão num passe de mágica.
Isso, magia, além de se preparar, encanto é tudo que o atleta/ator/candidato terá que usar para conquistar o voto “sagrado” do eleitor, mas deixe para a última hora- isso exige tempo e dedicação.
Mas o que é mais eficiente e claro, mesmo que você não se classifique, ganhe sua medalha, ou seja aplaudido, é a consciência de ter sido eleito ou não, com a mesma cara lavada dos anos anteriores e dos que virão.
Carpe Diem!