Na história da humanidade, o mundo sempre esteve em volta com as traições. A mais famosa e a pior delas, foi a traição que Judas Iscariotes cometeu contra Jesus. Aquele celebre beijo o entregaria aos romanos e mesmo traído, ele Jesus, se sacrificou pelo povo que também já tinha o traído por moedas, pedindo que Pôncio Pilatos o condenasse soltando Barrabás.
Muitos anos depois dessa história, mais precisamente, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro iria trair o mais importante Imperador Inca, Atahualpa, que havia sido convidado para um encontro com o próprio Pizarro. Chegando ao tal encontro, Atahualpa foi preso e prometeu em troca de sua liberdade, todo o ouro que coubesse em sua cela. O imperador Inca cumpriu a sua promessa, já Pizarro, mesmo com o ouro, matou Atahualpa.
Passados muito anos novamente, agora em 2017, uma grande traição aconteceu aqui no Brasil com o Palocci delatando o seu amigo e companheiro Lula. Segundo o José Dirceu, essa traição só ocorreu, porque o Palocci nunca esteve comprometido com o Partido e com seus companheiros de luta. E ele tem razão, só aquele que não teve papel importante na história desse país, como em tempos de Ditadura Militar como foi o caso do Palocci, poderia entregar um companheiro, como ele fez com Lula.
A primeira traição ainda não tem interpretação histórica, é bíblica e cada um a interpreta do jeito que lhe convém e como a sua fé lhe permite. A segunda, só comprova que a América pré-colombiana e portuguesa serviu apenas de exploração, genocídio e lucros para os conquistadores.
A terceira, última e mais recente, nos mostra que até mesmo aqueles que são próximos, que jamais desconfiamos, como ocorreu em outra grande traição, a do Brutus contra César, podem nos trair, que o diga o Lula no caso do Palocci. E mais, o diga o Temer se caso o Gedel também resolver delatar.