Renan dos Santos, 30, um dos três condenados pela morte do estudante Rafael Camarinha, mosto aos 23 anos na casa da família no Bairro Salgado Filho, foi preso na madrugada desta terça-feira em Marília 20 dias depois de fugir durante uma saidinha temporária do presídio.
Renan deveria ter feito sua reapresentação no dia 3 de janeiro, após a saída para final de ano. Ele foi condenado a 30 anos de prisão pelo crime, cometido em 2006, e está preso desde a investigação do caso. Rafael tinha 23 anos, cursava Publicidade na Unimar e era então o filho mais novo do ex-prefeito e hoje deputado estadual Abelardo Camarinha, irmão do ex-prefeito Vinícius Camarinha. Morava na casa com a mãe, Paula Almeida.
O assassino tinha 19 anos na época do crime e foi preso poucos dias depois do assassinato. Confessou sua participação e os disparos. Além da morte de Rafael, também foi atingida uma empregada da família.
O crime envolveu cinco acusados, incluindo um menor na época, que foi condenado a penas de recuperação com libertação mais rápida. Márcio Condelli, considerado mentor do ataque, recebeu pena maior. Apenas um dos envolvidos, que dirigiu o carro até o local do crime, foi absolvido.
O caso foi julgado como latrocínio. Segundo os acusados e a conclusão da polícia, os acusados foram até a residência para um assalto. Entraram pelo muro de um terreno ao lado da casa, invadiram o imóvel e renderam Rafael e a empregada no começo da manhã.
O crime aconteceu seis meses após atentado e incêndio no prédio do jornal Diário e das rádios Diário FM e Dirceu AM. Rafael era apontado como um dos mandantes do crime.