Os funcionários do complexo Famema decidiram, nesta quinta-feira, paralisar atividades a partir do dia 13 de julho. Eles pedem reposição da inflação e cláusulas sociais de melhoria das condições de trabalho. A decisão foi tomada em ritmo de boas notícias para os trabalhadores, que conseguiram reverter na Justiça do Trabalho medida que alterava jornada de trabalho no hospital.
Em vez do tradicional 12×36 que muitos fazem, a carga seria de seis horas diárias, o que inviabilizaria alternativas de trabalho e outros compromissos já asaumidos.
A famema acumula grande dívida enquanto vive transicao para transformação do Hospital das Clínicas em autarquia estadual. A greve é mais um problema em momento de crise histórica do complexo, que acumula rombo milionário e passa por uma auditoria do governo do estado.
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A perspectiva é que até início de agosto a transformação esteja definida, inclusive com nomeação de diretores pelo governador Geraldo Alckmin.
Nos próximos dias os trabalhadores devem organizar uma escala de trabalho para manter os serviços essenciais, além de informar a Famema e usuários sobre funcionamento durante a greve.
Os trabalhadores também devem entregar à Justiça do Trabalho manifestações pessoais em que rejeitam a mudança da escala. O sindicato da categoria deve produzir um formulário padrão para que os trabalhadores manifestem sua decisão.
