Marília

Aterro sanitário privatizado de Marília ganha parecer favorável

Aterro sanitário privatizado de Marília ganha parecer favorável

A diretora de Avaliação de Impacto Ambiental da Cetesb, Ana Cristina Pasini da Costa, assinou e encaminhou para o Conselho Estadual do Meio Ambiente parecer favorável à implantação de um aterro sanitário privado, a ser construído e explorado pela empresa Revita em Marília para receber lixo de toda a região.

Segundo o parecer, “o empreendimento é ambientalmente viável, desde que sejam implementadas as medidas propostas no EIA e atendidas as exigências técnicas” e a decisão agora depende de uma análise de viabilidade ambiental das obras de Implantação da Indústria de Tratamento e Valorização de Resíduos.

Apesar de considerar o projeto viável, a diretora lista uma série de documentos e medidas que devem ser adotadas nas diferentes fases de implantação. O aterro ainda espera a aprovação do Conselho e a liberação de diferentes licenças para cada etapa do projeto, que vai das obras ao início das atividades.

Ana Cristina Pasini lista pontos como um programa de controle de reservatórios e vetores de doença durante a operação e um plano de encerramento para prevenir desastres ambientais quando o aterro encerrar suas atividades, o que deve acontecer em até 41 anos.

Segundo o projeto da Revita, o aterro sanitário de Marília vai ter 15 camadas – que a empresa chama de células – de acomodação de resíduos, com cinco metros de altura cada, projetado para receber de 300 a 500 toneladas de lixo por dia. 

O aterro deve ocupar uma área de 690 mil m² da Fazenda Dallas, junto à fazenda Vacaria, ao lado da rodovia SP-333 entre Marília e Echaporã. Prevê a geração de 54 empregos e atendimento a 12 cidades da região.

O aterro pode representar o fim dos gastos com transbordo de lixo para depósito em outras cidades, ainda que vá significar gatos para coleta e destinação em Marília.

A cidade não oferece condições de despejo de resíduos desde que o lixão ao lado de Avencas foi fechado por falta de condições, após anos de medidas judiciais e cobranças que não convenceram nenhum dos últimos prefeitos a investir no setor.