Marília

Audiência em Marília discute uso e incentiva cannabis medicinal no SUS

Audiência em Marília discute uso e incentiva cannabis medicinal no SUS

Representantes de associações canábica, profissionais de Direito, Saúde, atendimento social, além de autoridades, pacientes e famílias fazem nesta quarta-feira mais um debate público em Marília para levar a cannabis medicinal ao SUS e doentes de baixa renda. Acesso aos medicamentos com baixo custo é o grande desafio ao lado de vencer preconceito.

“Famílias que tem poder aquisitivo conseguem fazer o tratamento através das associações, que inclusive realizam trabalho social importante para ajudar os pacientes de baixa renda”, diz o vereador Danilo Bigeschi, responsável pela convocação da audiência na Câmara, que começa às 19h.

O vereador diz que a regulamentação e o acesso organizado no SUS é também uma questão de controle de gastos.

“O governo do estado gastou o ano passado cerca de 30 milhões de reais para o cumprimento de ordens judiciais para fornecimento do óleo.”

Manipulados a partir da cannabis demonstraram benefício no tratamento de diversas enfermidades.

 “Marília é uma das principais cidades que produz óleo de cannabis, e com uma qualidade comprovada por médicos e pacientes. É necessário que criemos formas de abordar esse tema e levar ao conhecimento da população que é possível realizar tratamentos médicos usando o recurso conjunto de alopáticos e da medicina natural, como a da cannabis”, ressaltou o vereador.

A Associação Canábica Maria Flor de Marília, uma das principais instituições de atendimento na área em, Marília hoje, superou a marca de 9.000 associados e fornece óleo de cannabis para pacientes de todo país, com distribuição inclusive para pets e vets.

Conta com mais de 50 colaboradores e uma expansão em pesquisa e cultivo orgânico, tendo parceria com universidades e instituições hospitalares.

 “Nosso objetivo é levar dados ciêntificos, pesquisas e principalmente relatos de pacientes. Nossa entidade nasceu da sororidade de mães que lutavam e lutam por seus filhos e famílias, acreditamos que desmitificar a maconha é essencial para o avanço no olhar da medicina natural e principalmente para tratamento de diversas enfermidades. Somos a prova viva que cannabis cura”, relata Cláudia Marin, diretora da associação.

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