A Câmara de Marília promoveu nesta quarta-feira a segunda audiência pública para apresentação do projeto de lei complementar 21/2021 que cria na cidade a taxa para coleta de lixo. A medida libera o projeto para votação.
O presidente da Câmara, Marcos Rezende (PSD), disse que será marcada uma reunião com os vereadores para discutir o momento mais oportuno para discussão e votação do projeto.
A audiência levou para a Câmara o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, e assessores do setor de fiscalização e finanças da prefeitura.
O encontro seguiu a regra do primeiro debate, realizado no dia 1º, com apresentação de dados, legislação e projeções de custo. E mais uma vez teve, baixa participação de vereadores e ataques nas manifestações oficiais.
A Prefeitura insistiu no argumento de obrigação legal para criar a taxa ou alguma compensação que pode envolver aumento de outra forma de imposto.
Levi Gomes reforçou a informação de que a coleta representa custo anual de R$ 19 milhões e disse que o serviço usa recursos que poderiam ser usados em outras áreas de atendimento, além de cumprir norma federal de cobrança.
Participaram da audiência os vereadores Júnior Moraes, Marcos Custódio, Ivan Luís da Silva, o Ivan Negão, e Vânia Ramos, além do presidente.
Sem vereador4esdeoposição, não houve situações de confronto nos debates da questão, mas o secretário Levi Gomes usou sua manifestação oficial para reagir a críticas contra o projeto.
Primeiro criticou sem dar nomes pessoas a quem chamou de “professores de Deus” e logo em seguido citou a ONG Matra (Marília Transparente).
“A Matra é extremamente respeitada, com pessoas de influência na cidade, pessoas que se preocupam com a cidade. Mas infelizmente temos dois professores de Deus pautando a Matra. Os caras acham coisas maravilhosas. Esses dois que hoje ficam contra a administração ficavam no gabinete pedindo cargo. Como não conseguiram ficam falando contra o prefeito e desinformam a população”, disse.
Seguiu o pronunciamento e afirmou que “nessa linha de desinformar temos algumas pessoas aqui (indicando o plenário da Câmara) que fazem a mesma coisa” e completou: “o vereador fonfom”.
“O vereador é Júnior Fefin (Agente Júnior Fefin, do PSL)”, respondeu o presidente da Câmara.
“Não é fonfom. Vai ali fica que nem carro véio, falando bobagem, desinformando, ofendendo a administração, ofendendo funcionários. Deve ter algum problema É fonfom fonfom, não vira nada, só desinforma e atrapalha”, replicou Levi Gomes.
“Essa presidência tem que registrar que o nome parlamentar do vereador é Júnior Fefin”, repetiu Marcos Rezende.