
Passageiros de viagens aéreas a partir de Marília devem sentir a partir de setembro mudanças no setor provocadas por investimentos e mudanças gerais de companhias a partir da redistribuição de voos em Congonhas.
A Azul, única empresa em operação na cidade, deve alterar partidas e chegadas para excluir uma escala que havia no voo entre Marília e Campinas.
Segundo a empresa, são apenas ajustes de malha em Marília, mas não aumento de oferta. “Hoje, temos um voo direto de Campinas para Marília e outro que Faz Campinas-Marília-Bauru-Campinas. Em setembro, teremos dois voos diretos entre Campinas e Marília, deixando de existir a escala em Bauru”, diz a companhia.
Já a Passaredo, que provoca maior expectativa quanto à abertura de voos na cidade, incluiu Marília na divulgação de um projeto para ampliação das rotas no interior do Estado.
Uma reportagem de O Globo publicada nesta terça-feira mostra que a empresa pretende usar Congonhas como base para voos a cidades médias do interior de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.
A relação inclui cidades como Araçatuba, Bauru, Marília, Uberaba, Dourados, Ipatinga e Ponta Grossa. Até o fim do ano, a empresa deve chegar a 37 destinos — hoje são 28, diz O Globo.
O projeto coloca a empresa em rota de concorrência mais acirrada com a Azul, que também anunciou novos voos em Araçatuba.
A disputa parece ir além da competitividade comercial. A Passaredo acusa a Azul de assédio ao corpo de pilotos e copilotos da empresa.