Marília

Batalha judicial contra hospital e arrecadação buscam tratamento para bebê; participe

Batalha judicial contra hospital e arrecadação buscam tratamento para bebê; participe

Laura Tanis Costa, a Laurinha, um bebê de cinco meses de idade, é personagem central de uma batalha judicial de sua família contra o complexo do HC, em São Paulo, e de uma campanha de arrecadação para garantir exames e um tratamento para problemas raros e complicados de saúde.

Laura apresenta hipotonia muscular, quadro de falta e perda de força nos músculos, que pode ser resultado de distrofia (um quadro de complicações com perda progressiva de força muscular) ou caso inato de problemas de formação.

O bebê está internado na UTI do Hospital Materno-Infantil em Marília por medida de segurança caso sua condição afete atividade pulmonar. A cidade não tem estrutura para os exames que Laura precisa.

O centro mais indicado do país seria o HC, em São Paulo, uma instituição pública, gerenciada pelo governo do Estado – assim como o complexo Famema. E Laura não consegue vaga no hospital do Estado.

O pai da menina, o advogado Gabriel Joaquim Campos Costa, já conseguiu uma ordem judicial para que o HC aceite a menina ou indique uma instituição que a atenda e ainda ofereça acompanhamento que o caso exige. O HC segue alegando falta de vagas, ignorou a ordem da justiça e deve fazer o caso se arrastar. A Vara da Infância e Juventude de Marília, que expdiu a liminar, determinou multa para a dmeora em atendimento, mas mesmo a cobrança destes valores pode se trabnsformar em caso longo.

Enquanto a briga judicial se aprofunda, amigos lançaram uma campanha de arrecadação para tentar financiar os exames. Os testes seriam feitos pela equipe do projeto Genoma Humano, a mesma que ganhou destaque mundial por envolvimento no sequenciamento do DNA humano.

Mas apenas uma das análises custa R$ 8.500,00. Laura vai precisar de vários exames. A campanha já ganhou apoios de doadores e multiplicadores como a produtora de eventos Pérola Daud, ela mesmo uma guerreira que enfrenta longo tratamento em meio a uma forte corrente de apoio e ações de financiamento.

Pérola tornou público não só sua situação de saúde mas também a forma como o tratamento prejudicou  um estado de gravidez, que acabou interrompida. Seria mãe pela terceira vez, o bebê já tinha até nome, Benjamin.

“Recebi de várias pessoas a foto dessa criança de 5 meses internada precisando de ajuda, coincidentemente a idade que meu Benjamin teria hoje. Eu não posso ter o meu filho em meus braços mas gostaria que esses pais tivessem a deles”, diz Pérola em postagem para pedir participação de amigos, corrente de torcida e orações por Laura.

A família disponibilizou duas linhas de contato com a família: (14) 99608-9499 (Gabriel, o pai) e (14) 99608-7285 (Lorena, a mãe).

Doações podem ser depositadas no Banco do Brasil: agência 2974-2, conta 23.779-5 em nome de Gabriel Joaquim Campos Costa, CPF 385.901.128-61.