Once upon a time, you dressed so fine Threw the bums a dime in your prime, didn’t you? […] How does it feel? How does it feel? To be without a home? Like a complete unknown? Like a rolling stone?… Todos que tem lá pelos seus 40 anos ou que gostam de uma boa música sabem que essa é a parte da letra de uma música do cantor Bob Dylan; Like a rolling stone.
Confesso, que a música é muito melhor cantada pela banda que leva o seu nome, os Rolling Stones. Fora essa música e outra que tenho escutado, o cantor nunca me foi uma unanimidade entre cantores norte-americanos. É sem graça e mais, seu estilo Folk, a música caipira norte-americana nunca me agradou. Dizem que além de cantor, ele é poeta, escritor e ator, mas nunca li ou assisti um filme seu.
No Brasil, temos muitos mais escritores, autores e músicos muito melhores que Dylan e que nunca ganharam o Nobel de Literatura como ele ganhou nessa semana (12/10/16).
Nomes como o do cantor Chico Buarque, por exemplo, que tem muito mais músicas e livros que ele. O crítico e escritor Ferreira Gullar, vários dramaturgos, o escritor Guimarães Rosa e por aí vi sem citar o Carlos Heitor Cony e os outros da Academia Brasileira de Letras que escrevem muito melhor que o Bob Dylan. Esse prêmio entregue a ele, foi realmente um absurdo e uma ofensa a vários escritores pelo mundo afora.
Nunca entendi e sempre me revoltei com as escolhas de tais premiações. A do Oscar é outro absurdo. Quando o filme brasileiro Central do Brasil perdeu o Oscar em 1999 para a Vida é Bela e a atriz Fernanda Montenegro na mesma premiação perde para a atriz Gwyneth Paltrow foi fim total. Nunca mais acompanhei tais premiações.
Realmente as escolhas dos jurados em sua grande maioria são injustas e cabe a nós assistirmos os filmes ruins ou não. Essa escolha do Bob Dylan só mostra que as premiações em sua grande maioria não condizem com as escolhas do povo.