Marília

Cacam enfrenta queda de doações, muitos gastos e pede ajuda

Cacam enfrenta queda de doações, muitos gastos e pede ajuda

O Cacam (Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília) começa o ano com uma conta que não fecha: o aumento de gastos com fraldas e remédios e a queda de recursos próprios para estes casos, após um ano em que doações de recursos desabaram.

A entidade oferece um serviço essencial e único na cidade: abrigo e acolhimento a crianças vítimas de situações de violência e abandono, encaminhadas pela Justiça ou atendimento de conselheiros tutelares.

Hoje a casa tem 21 crianças, das quais dez são recém nascidas, com grande volume de fraldas. O Centro também têm gastos permanentes de remédios e contas de farmácia que chegam a R$ 2.000.

“A entidade recebe repasses públicos, mas são verbas carimbadas, com destinação certa. Não pode usar esse dinheiro para fraldas. E as doações que formam nossos recursos próprios caíram muito. Em 2016 quase não houve doações”, explica o empresário Hederaldo Benetti, que dirige o Centro como representante do Rotary Club Marília de Dirceu.

O clube é responsável pela administração do Cacam e campanhas de arrecadação e investimentos que permitiram modernizar a casa, criar estrutura exigida por lei e mais recentemente investir R$ 35 mil em adequação do prédio a exigências dos Bombeiros.


Reforma cria espaço para bazar da pechincha permanente, mas obra espera recursos – Divulgação

Também iniciou a construção de um espaço para um bazar da pechincha permanente, que se torne fonte de renda junto à casa. A obra está em fase final e também depende de recursos para ser concluída.

“Nós recebemos a visita da primeira-dama, presidente do Fundo Social do Município, que se dispôs a fazer uma campanha pela arrecadação de fraldas e recursos para remédios”, explica Hederaldo.