Marília

Câmara de Marília aprova abertura de comércio, bares e serviços contra Plano SP

Câmara de Marília aprova abertura de comércio, bares e serviços contra Plano SP

A Câmara de Marília aprovou na manhã deste sábado dois projetos de lei apresentados por vereadores para autorizar reabertura de comércio, shopping, bares, restaurantes e outros serviços na contramão do Plano São Paulo de quarentena, que classifica a cidade e região na fase vermelha de restrições.

O PL n.º 1/2021, do vereador Eduardo Nascimento, reconhece a prática de atividade física e do exercício físico como essenciais para a população de Marília em estabelecimentos prestadores de serviços destinados a essa finalidade, bem como em espaços públicos

O Projeto de Lei n.º 6/2021, de autoria do presidente da Câmara, Marcos Rezende (PSD), reconhece como essenciais para a população de Marília as atividades desenvolvidas por academias, comércio varejista, bares e restaurantes, salões de beleza, shoppings e praças de alimentação. 

Os vereadores aprovaram ainda emendas que proíbem consumo de bebidas alcoólicas em locais públicas entre 18h e 8h, limitam capacidade dos estabelecimentos a 50% do autorizado no laudo de alvará, exigem medidas de distanciamento e higienização de espaços e incluem como serviços essenciais na cidade todas as áreas descritas em decreto federal, qiue vai além das normas estaduais

O prefeito Daniel Alonso anunciou por sua assessoria que ainda neste sábado deve sancionar os projetos e publicar uma edição extra do Diário Oficial para colocar as novas leis em vigor. Ele acompanhou a votação na Câmara acompanhado por assessores.

A medida vai dar aos empresários justificativas legais para abrir ainda neste final de semana em momento que muitos proprietários que já prometiam retomar atividades com ou sem autorização a partir da segunda-feira.

A aprovação e publicação das novas regras devem ainda provocar uma reação judicial, especialmente do Ministério Público, para obrigar a prefeitura a seguir as regras estaduais e promover fiscalização sobre as empresas. A medida deve depender de decisão da Procuradoria Geral de Justiça, que nesta semana já provocou suspensão de regras de Bauru.