A Câmara de Marília iniciou a sessão ordinária da segunda-feira com pressão de duas crises políticas que projetavam embates e polêmicas mas terminou sem decisões e arrastou para a próxima semana impasses na CPI da Covid e na tramitação de uma denúncia contra o vereador Oswaldo Fefin, o Agente Junior Fefin (PSL).
A CPI tem o maior problema. O vereador Elio Ajeka, autor da proposta que instaurou a comissão e foi nomeado como seu presidente, pediu oficialmente seu desligamento desta função.
Um ofício curto, sem muito detalhes, protocolado na semana passada, provocou uma reunião ante da sessão em que o presidente da Câmara, Marcos Rezende, tentou convencê-lo a desistir da medida. Não conseguiu.
Mas o pedido oficial nem foi lido durante a sessão e o caso não entrou nos debates do dia. A comissão, instalada em abril, fez pouco até agora. Pediu documentos e promoveu uma audiência para depoimento do prefeito Daniel Alonso entre 17 previstos.
FEFIN
Também foi adiada mais uma vez a discussão de uma denúncia de quebra de decoro apresentada contra o vereador Agente Junior Fefin, acusado de ofender servidões durante uma visita ao PA da Zona Sul.
A votação foi adiada duas vezes por pedidos do vereador governista Júnior Moraes. O motivo oficial é pedido de análise do processo. Mas os bastidores mostram que Fefin teria consolidado apoio para rejeitar a proposta em meio a repetidos embates com o presidente Marcos Rezende.
Já há inclusive previsão de que o vereador tome medidas judiciais para que a denúncia seja votada, o quer ainda não tem qualquer confirmação oficial.O adiamento da votação provocou há poucos dias uma bate-boca e ofensas que levaram ao encerramento de uma sessão no Legislativo.,