A Câmara de Marília deve suspender nesta terça-feira o edital de convocação de empresas para disputa de um contrato da construção de um novo prédio para o Legislativo, uma obra milionária que pode gerar 20 anos de compromissos e enfrenta forte rejeição.
A proposta para suspender o edital de licitação foi levada ao presidente da Câmara, Marcos Rezende, em encontro com lideranças de diversos segmentos, envolvendo alguns dos principais empresários da cidade, dirigentes da maçonaria e outros.
A informação circulou após o encontro com indicação de que Marcos Rezende admitiu suspender o edital de licitação. A Câmara não confirmou a decisão. O presidente marcou uma manifestação oficial para a manhã desta quarta-feira.
O pronunciamento deveria ser feito nesta tarde. Foi adiado em função do encontro. A reunião teve participação de representantes da Matra (Marília Transparente), uma das primeiras instituições a reagir contra o projeto na cidade.
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A licitação prevê a contratação da obra no formato built for suit, construção sob medida em tradução livre, em que a construtora assume compromisso de desenvolver a obra com todas as exigências da Câmara.
O prédio seria construído em até 15 meses e a Câmara pagaria em formato de prestações mensais de locação com amortização por 20 anos. Uma projeção da Matra indica que a obra pode custar até R$ 61 milhões.
A licitação enfrenta resistência também dentro da Câmara, com manifestações contrárias de pelo menos três vereadores: Osvaldo Fefin Júnior, Eduardo Nascimento e Daniela D’Ávila.
