Quase 30 indicações de ruas cheias de buracos, mato, sujeira, além de discursos cobrando medidas da população e da prefeitura para controlar a dengue. Foi assim a retomada de atividade na Câmara de Marília no retorno de recesso, na tarde e noite desta segunda-feira.
Os vereadores da cidade fizeram a primeira sessão ordinária do ano – que também foi a primeira da legislatura sob a presidência do Herval Rosa Seabra (PSB) – com 68 indicações, 35 requerimentos e quatro projetos de lei.
O chamado “pequeno expediente”, etapa da sessão destinada a mensagens dos vereadores, foi marcado pelos discursos sobre a epidemia de dengue na cidade. Governistas e opositores revezaram-se na tribuna para pedir mais atenção dos moradores e mais cuidados da prefeitura para coletar lixo, limpar a cidade, recolher entulhos e fiscalizar moradores que não tomam medidas contra proliferação do mosquito transmissor da doença.
Entre os projetos, principais decisões da casa, apenas um com mudança direta na vida do cidadão: proposta do vereador Luiz Eduardo Nardi (PR) para obrigar adequação dos caminhos da coleta de lixo e evitar que o chorume – líquido produzido pela deterioração e prensa do lixo – seja espalhado nas ruas.
CONSERVAÇÃO
A preocupação com problemas comuns de gestão da cidade apareceram em toda a pauta, desde as indicações. Os pedidos de operação tapa-buracos e recapeamento lideram as indicações, que são pedidos ou sugestões de investimentos públicos. Tratam também de mato, sujeira e falta de sinalização em ruas.
Os problemas estavam também entre os 35 requerimentos, inclusive com informações da base governista pedindo ao prefeito Vinícius Camarinha providências para problemas como erosão, recapeamento de ruas e limpeza em áreas públicas e privadas.