Marília

Câmara vota projeto para combater esmolas

Vereadores durante sessão na Câmara de Marília – Mauro Abreu/Divulgação
Vereadores durante sessão na Câmara de Marília – Mauro Abreu/Divulgação

Dar esmola ajuda? Para um vereador de Marília não e por força dessa avaliação a Câmara da cidade pode dar início a uma campanha de “desestímulo” à esmola como forma de combater a mendicância.  A ideia central é: se ninguém der dinheiro os mendigos param de pedir.

O projeto é do vereador governista José Expedito Capacete e defende a criação de placas, cartazes e folders com a frase “dar esmolas não ajuda” e espalhar pela cidade, inclusive com publicidade de empresas patrocinadoras.

Para Capacete, tanto no centro quanto nos bairros os pedintes solicitam ajuda “quase sempre para o vício do álcool e outras drogas. Ainda segundo o vereador autor da idéia, a campanha vai reduzir a mendicância e estimular cidadãos que hoje dão esmolas a encaminhar os pedintes para os serviços de atendimento.

“Dar esmola não ajuda, mas incentiva o pedinte a continuar nesta prática gerando uma situação incômoda e insustentável.”

Para que a campanha entre em vigor os vereadores devem aprovar a tramitação da proposta, depois aprovar pareceres e fazer nova votação do projeto, que seguiria para execução pela prefeitura. 

PAUTA

Além dos projetos contra esmolas,  os vereadores votam outras quatro propostas, apenas duas conclusa para votação final: projeto 1que altera o uso de área no Jardim Pérola para misto possibilita implantação de uma empresa e uma proposta do vereador Marcos Rezende (PSD) que reconhece a a Associação de Marília e Região Convention & Visitors Bureau como entidade sem fins lucrativos.

Outros dois projetos ainda dependem de votação prévia para tramitação: proposta do vereador Delegado Wilson Damasceno (PSDB) para definir horários para carga e descarga de materiais e projeto do vereador e presidente da Câmar Herval Rosa Seabra (PSB), denominando bairro Expedicionário Alberto Herrera e respectivas vias públicas do empreendimento ‘Residencial Firenze’