O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido de liminar em reclamação protocolada pelo deputado estadual Abelardo Camarinha com pedido de acesso a informações da Polícia Federal sobre os casos em que ele figure como investigado em Marília.
Além de Camarinha, assinam a reclamação seu filho, o ex-prefeito Vinícius Camarinha, e o assessor parlamentar Carlos Umberto Garrossino. Os Três pedem certidão da PF que indique a distribuição dos procedimentos investigatórios existentes contra eles.
Camarinha, Vinícius e Garrossino integram a lista de acusados em processo que investiga crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento, coação, obstrução processual e outros na chamada Operação Miragem.
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A rejeição da liminar foi a segunda derrota de Camarinha na tentativa de conseguir informações. Em março ele já havia pedido detalhes à delegacia da PF, que negou os documentos sob argumento de que o pedido foi genérico.
Segundo o ministro do STF, a reclamação não demonstra urgência necessária para concessão da liminar. O Supremo pediu e já recebeu informações da Polícia Federal sobre o caso. A reclamação segue em tramitação no tribunal.
Em fevereiro deste ano, Camarinha já tentou afastar das investigações o delegado Luciano Menin, que hoje aparece indicado para integrar a força tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, onde já atuou antes das investigações em Marília.
