Marília

Campanha criada por alunos da Unimar repercute na prevenção contra Covid

Campanha criada por alunos da Unimar repercute na prevenção contra Covid

“Antes do sextou, lembre-se: a UTI lotou”. A mensagem que ganhou muita visibilidade em redes sociais de Marília há uma semana marcou a boa receptividade para uma campanha que une o curso de Publicidade e Propaganda da Unimar e a Prefeitura de Marília para combater comportamentos de risco na epidemia de coronavírus.

A mensagem foi produzida por estudantes com supervisão de docentes e dirigentes e acompanhamento da Secretaria Municipal da Saúde.

A proposta que prevê mais peças – uma já circulou usando o apelo do reality Big Brother Brasil para evitar ‘eliminados’ pela doença – em uma nova frente de integração da universidade com o município

A parceria surgiu a partir de uma demanda da pró-reitora de Ação Comunitária, Fernanda Mesquita Serva, em reunião com os gestores do município sobre necessidade de conscientizar para condutas de risco na epidemia.

As mensagens apontam os riscos em frequentar festas, bares e eventos durante a pandemia, comportamento apontado como causa para um aumento significativo de infectados, consequentemente de pessoas hospitalizadas e risco de colapso no sistema de saúde.

“O curso de Publicidade já tem a tradição de participar de campanhas sociais e imediatamente atendeu essa demanda e começou a criar, em uma grande reunião pelo meet entre docentes e alunos”, explica a professora Débora Loosli Massarollo Otoboni, coordenadora do curso.

Os alunos criam as peças, que são passadas pela revisão ortográfica, análise de layout e aprovação por um grupo criado com integrantes da saúde de Marília.

As mensagens são divulgadas inicialmente nas redes sociais oficiais da Unimar, Prefeitura e das 14 atléticas da Universidade de Marília. Mas têm se espalhado em páginas de usuários.

“Toda semana serão postadas duas novas peças. O objetivo é dar continuidade, trabalhar a linearidade da comunicação, enquanto estivermos em pandemia.”

A professora explica que apesar de entender a impulsividade e espirito de liberdade dos jovens é preciso entender que algumas atitudes expõem sua saúde e a de outras pessoas.

“A questão não é individual, mas sim coletiva. Acreditamos que o esforço coletivo é que salvará vidas”, destaca.