Uma frente de sindicatos, partidos movimentos sociais de Marília deve encaminhar ao Ministério Público, à Câmara e à Prefeitura de Marília um ofício para contestar o aumento no valor das passagens de ônibus urbano na cidade.
“O objetivo é o congelamento da tarifa de ônibus, e a realização de auditoria pública das planilhas de custos e lucros das empresas. Um abaixo-assinado também deverá ser coletado, como forma de dar continuidade às mobilizações populares junto aos órgãos públicos”, diz o comunicado.
O aumento foi aprovado na semana passada e decretado nesta quarta-feira em publicação do prefeito Daniel Alonso. A tarifa sobe de R$ 4,50 para R$ 5,75 daqui a 15 dias.
O índice é de 27,78%. Segundo o decreto, o índice foi adotado considerando equilíbrio econômico do contrato de concessão dos serviços e a ‘alta dos insumos’, que teria ficado acima da inflação.
A elaboração do ofício começou a circular em mensagens do PT (Partido dos Trabalhadores) mas com articulação a outros partidos e entidades que já vêm participando de discussões sobre ações conjuntos.
“O aumento já causa repercussão na população e nas entidades que defendem os trabalhadores, que são os principais usuários do sistema de transporte público. Trabalhadores e trabalhadoras dependem exclusivamente do transporte público para se locomover e o custo compromete o orçamento”, diz o comunicado da frente popular sobre o caso.
A manifestação aponta ainda que o serviço prestado pelas empresas de transporte é de péssima qualidade, os salários são baixos salários, falta acessibilidade e pontualidade.