Marília - O caso Marcondelli para apurar uma execução à luz do dia em Marília, tem recurso de um dos acusados e nova decisão que deixa o empresário Ralf Tadeu Gaspar Inforzato livre de todas as restrições.
O recurso é de Anderson Ricardo Lopes, o Ricardinho, que começou o processo como réu confesso pela morte de Walter Aparecido Marcondelli Júnior.

O crime aconteceu em dezembro de 2022. Marcondelli morreu com cinco tiros na rua Dr Reinaldo Machado, quando chegava para trabalhar em seu estacionamento de veículos
A 2ª Vara Criminal encaminhou Ricardinho para o Tribunal do Júri Popular. Ele contesta a decisão e rachou o caso. Vai tramitar de forma isolada.
O procedimento segue apenas em relação a Bruno Matheus Rangel de Oliveira, que durante toda a apuração figurou como ‘autor protegido’.
Fez depoimentos em colaboração na apuração do crime, mas aparece como a pessoa que indicou a contratação de Ricardinho para o crime. Não recorreu e vai ao Júri.

Livre de restrições
A Justiça melhorou ainda a situação do empresário Ralf Gaspar. Ele respondeu como contratante da morte e esteve preso por alguns meses.
Mas a justiça revogou a prisão depois que seu filho, Felipe, sofreu um caso de extorsão com promessa de influência no processo.
Foi ‘impronunciado’, termo para acusados liberados do Júri Popular. A Justiça também o absolveu de outra acusação no caso, uma alegação de ameaça.
Agora, a Justiça liberta Ralf de todas as medidas cautelares impostas para sua libertação. Ele segue vida normal, até eventuais novas investigações.

Trama macabra em investigação
Mas o caso também mantém viva outra apuração: a denúncia de uma trama macabra do que seria falsificação de documentos para golpe na família de Marcondelli.
O empresário deixou uma filha, que acusa desaparecimento e uso irregular de cheques e informações do pai para cobrar dívidas que não existiriam. O caso segue em apuração na DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília.