Marília

Cetesb pede interdição de aterro e pode agravar crise com entulho e lixo

Cetesb pede interdição de aterro e pode agravar crise com entulho e lixo

Enquanto prefeitura e empresas de caçambas vivem uma polêmica sobre custos e destinação correta de entulho de construções em Marília, um problema muito maior para a coleta aguarda solução: a Cetesb já pediu a interdição do aterro de entulho e discute a interdição temporária do espaço de manipulação do lixo doméstico.

O pedido para fechar o depósito de entulho já foi encaminhado para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, responsável pela decisão final pela medida.

Segundo a gerência regional da Cetesb em Marília, o aterro de entulho está irregular por diferentes irregularidades, que envolvem despejo de lixo orgânico com material de construção e a falta de cuidados com material como madeira, ferro, restos de produtos químicos e outros resíduos de construção que podem afetar o solo.

O aterro de entulho usa um terreno próximo ao ponto de despejo de lixo doméstico. É usado pelas empresas de caçambas mas segundo os próprios empresários também recebe entulho da prefeitura e de carroceiros informais. Não há controle sobre o que é depositado. O único serviço no local é o uso de uma máquina para decomposição e acomodação do entulho no solo.

O gerente da Cetesb em Marília, Walter Tadeu Lunardeli Coiado, disse ao Giro Marília que não há nenhuma outra área regularizada em Marília para receber este tipo de material.

A Prefeitura já teria indicado um terreno próximo ao lixão para despejo, mas não fez licenciamento e aprovação regular do espaço.

Mariliense, Walter Tadeu é engenheiro sanitarista e atuou na unidade da Cetesb em Rio Preto até assumir a gerência de Marília. Ele disse que o pdido de interdição já havia caminhado quando assumiu o órgão.

Mas o novo gerente já tomou medidas para coibir abusos também. É de sua gestão um processo para interditar temporariamente o depósito e manipulação do lixo doméstico antes do transbordo.

Este pedido ainda tramita internamente na Cetesb antes de ser enviado para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Segundo Walter Tadeu, não é um caso tão grave, permite regularização, mas pode lvar até 120 dias para todos os ajustes.