Marília

Chuva e falta de equipamentos atrasam vôo para Marília; virou rotina

Chuva e falta de equipamentos atrasam vôo para Marília; virou rotina

O vôo 4417 da Azul, com previsão de pouso em Marília às 10h31, atrasou e a aeronave foi orientada para vôos em circulo pela região até condições de visibilidade e pouso, que só aconteceu pouco depois das 11h. O motivo é a chuva, neblina e a falta de equipamentos de precisão e alta tecnologia para orientação do pouso na cidade.

O problema se repete nos últimos dias com o período de fortes chuvas. Além de atrasar pousos, No domingo moradores registraram vôo em que o piloto precisou tentar pouso por pelo menos três vezes.

O motivo do atraso é a garantia de visibilidade. Informações obtidas pelo Giro indicam que a orientação é feita basicamente por informações pessoais e condições visuais identificadas pelos operadores de solo. Os pilotos recebem mensagens como “visibilidade estimada em” para decidirem o pouso.

Os vôos da Azul, que exigem pelo menos 500 pés de visibilidade, o chamado teto de visibilidade, também dependem dessa indicação do orientador. Sistemas por equipamentos poderiam fornecer informações mais precisas. 

Mas a melhoria depende de investimentos que a cidade espera há anos. A Secretaria de Aviação Civil projetou em 2015 modernização que envolvia essencial obras físicas, como aumento do terminal de passageiros, ampliação do estacionamento, para 350 veículos, e urbanização do entorno. E nem isso saiu ainda

Sistema de acompanhamento de aviões mostra que pouco depois de decolar de Bauru em direção a Marília o piloto do vôo desta terça-feira precisou desviar para sobrevoar a região à espera da liberação de pouso.