Sindicatos, associações, partidos, líderes políticas e comunitárias participam nesta quarta-feira – 15 – de uma manifestação contra as propostas de reforma da previdência e reforma trabalhista. Movimento em escolas e em algumas categorias estão defendendo uma paralisação geral de atividades.
O projeto apresentado pelo presidente Michel Temer está em tramitação no Congresso e entre outras medidas deve exigir maior tempo de trabalho e contribuição dos trabalhadores, além de mexer no cálculo do valor final dos benefícios.
Uma manifestação está marcada para 16h na avenida 9 de Julho, ao lado do Galeria Atenas. Pelo menos 12 sindicatos anunciaram participação no protesto.
A manifestação será um “Dia Nacional de paralisação e lutas” convocado contra os dois projetos de reformas que, segundo os sindicatos, vão reduzir direitos e benefícios dos trabalhadores com justificativa de contornar uma crise que eles não criaram.
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“As duas “reformas” propostas pelo governo, a previdenciária e a trabalhista, se forem aprovadas pelo Congresso Nacional, vão beneficiar apenas uma parcela da sociedade e não irão melhorar o padrão de vida da grande maioria da população”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília, Irton Siqueira Torres.
Os Sindicatos produziram panfletos informando sobre a reforma trabalhista e previdenciária e estão distribuindo para seus trabalhadores. O Sindicato da Alimentação não fará atendimento ao publico nesta quarta-feira. O Sindicato dos Transportes Rodoviários, atenderá só até as 14h.
“Vou conversar pessoalmente com os deputados que representam a região de Marília e dizer para eles que para o Brasil sair da recessão não pode ser através da restrição e retirada dos direitos da classe trabalhadora “, disse Irton Siqueira Torres
